segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Aldeia Mágica

PR 14 - PDAMI

PR 14 - AROUCA

(desdobrável obtido na página oficial do Município de Arouca)
Coordenadas GPS
N 40º 52´48" - W 8º 8´36"

Dados pessoais
Tempo usado - 3,30 Horas
Nível de dificuldade - médio

Depois de um pequeno desassossego inicial que nos fez perder algum tempo precioso e que acabou por nos faltar no final, imponderável esse ligado às coordenadas que estando erradas(as correctas são as que constam agora) nos remetiam para Covêlo de Paivô, lá iniciamos mais um percurso, desta feita na região de Arouca. O carro convém deixar à entrada da aldeia de Regoufe, conforme até a sinalização bem visível aconselha. Escusamos de nos meter em sarilhos de pequenas ruelas onde dificilmente o carro circularia, bem como escusamos de ir incomodar os seus habitantes desnecessáriamente.
Diferente, e ainda bem, do que temos feito até agora. Inicia-se o percurso junto à capela, percorrendo o interior da aldeia onde, pelas pequenas ruelas que nos levam ao sopé da serra, circulam com a maior naturalidade, galinhas, vacas, ovelhas, cabras, cães e certamente muitos outros animais que ao olhar nos tenham escapado. A subida que se inicia atravessada que foi a aldeia é um pouco penosa porque para lá da sua inclinação tem também um piso em pedra muito solta e que dificulta a progressão. Assim sendo aconselho vivamente calçado de montanha de qualidade. Chegados ao cimo da subida estamos no alto de uma das colinas da serra de Arada. A paisagem é deslumbrante, somente ferida pelo progresso (será progresso?) das torres eólicas, qual desmancha prazeres e intruso mal querido por estas bandas. Eventualmente necessário, mas um punhal cravado em tão belo monumento.
Daí até Drave, apesar de suave descida não será bom apressar o passo, senão perde-se a oportunidade de usufruir de todo o esplendor que nos rodeia, em especial a paisagem e a sensação de liberdade latente. Chegado a Drave será interessante parar um pouco, olhar em redor e imaginar a rudeza de vida passada anos a fio por aqueles que lá habitaram noutros tempos, isto tal é a brutal imagem transmitida pela paisagem que nos rodeia. Fomos um povo fantástico, e tanta falta de respeito há nos dias de hoje por essas memórias. Depois desse momento, percorra os recantos desta Aldeia Mágica mas também fantasma que apesar de tudo tem muito para ser visto.
Quando se sentir satisfeito está na hora de regressar, agora a subir e com o tal senão da dificuldade da pedra solta do caminho, mas vá devagar, pois a paisagem de regresso é diferente daquela que vimos na ida. Mesmo que assim não fosse, são momentos que não devemos desprezar.
Chegados de novo a Regoufe, e se ainda sobrar tempo, não deixe de visitar as minas de volfrâmio. Como me faltou esse tempo, no meu caso terá de ficar para uma próxima visita.






ao fundo fica a Capela



por entre hortas
Regoufe


a primeira subida

uma pena aqueles "palitos" lá ao fundo












Drave lá ao fundo
a descida para Drave







Drave


















a cave da casa recuperada pelos Escuteiros



o interior da Capela visto por uma pequena frincha










os galináceos em plena rua
Fotografias obtidas em 06-10-2013

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